Ao longo do segundo semestre, os alunos de EMRC do ensino secundário foram desafiados a repensar o mundo, as sociedades, as nossas ‘cidades’. Foram convidados a pensar em ‘cidades moralmente sustentáveis’, cidades em que os valores estruturantes da justiça, da verdade, da liberdade e da paz se configuram em torno de princípios fundamentais: bem comum [o esforço por promover o bem de todos e da pessoa toda], o destino universal dos bens [a consciência de que o que possuímos deve servir para a construção de um mundo melhor], a subsidiariedade (princípio que afirma que, quando alguém pode, com justiça, resolver um problema, não o deve fazer alguém que está acima, respeitando-se, assim, as capacidades de cada um], a participação [que deve ser sempre pensada como um dever e um direito] e a solidariedade, fermentados pela nota única que EMRC traz à escola – o valor do amor que acolhe o outro na sua unicidade e singularidade.

Com este mote, os alunos olharam para o nosso mundo e pensaram que ele pode ser melhor. Conceberam, por isso, novos serviços e novas formas de os ‘velhos’ serviços serem concretizados.

Nestas cidades moralmente sustentáveis, há um sonho que clama por tornar-se realidade…

É o sonho que habita a imaginação e as mãos de quem quer um mundo onde a liberdade é fonte de encontro e não de individualismo.

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